O prémio Pritzker 2009 (equivalente ao prémio Nobel da arquitectura) vai para o arquitecto suíço Peter Zumthor (1943).
Zumthor é um verdadeiro maestro da arquitectura, um artesão que trabalha ao seu próprio ritmo (vários anos por projecto) rodeado pelas montanhas suíças, focando-se na atmosfera e nos detalhes dos seus edifícios, os quais são peças intemporais de arquitectura, que não respondem a nenhuma moda: a capela Brother Klauus, o Kolumba Museum, o Pavilhão suíço da Expo Hannover, as Termas de Vals, entre outras.
“Penso que a arquitectura, hoje em dia, se deve recordar das suas tarefas e possibilidades genuínas. A arquitectura não é nenhum veículo ou símbolo de coisas que não fazem parte da natureza. Numa sociedade que celebra o insignificante, a arquitectura pode opor resistência, contrariar o desgaste de formas e significados e falar a sua própria linguagem.
A linguagem da arquitectura não é, a meu ver, nenhuma questão de estilo arquitectónico. Cada edifício é construído com um determinado objectivo, num determinado lugar e para uma determinada sociedade. Às questões que resultam destes factos simples tento responder com as minhas obras do modo mais preciso e critico que consigo. “
Peter Zumthor: Pensar a Arquitectura, pág.24
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